Aristides de Sousa Mendes, ao passar mais de 30 000 vistos a judeus e outras minorias perseguidas pelos nazis, ficou como o maior símbolo português saído da Segunda Guerra Mundial. Devido a esta individualidade, Portugal ficou conhecido como um país que ajudou os refugiados.
Devido á sua coragem, Aristides, depois da sua morte, obteve muitas homenagens.
Cronologia
Homenagens a Aristides de Sousa Mendes
· 1967: O memorial de Yad Vashem (Memorial do Holocausto situado em Jerusalém), autoridade estatal israelita para recordação dos mártires e heróis do Holocausto, homenageia Aristides atribuindo-lhe o título de “Justo entre as Nações”. É lhe atribuído, ainda, com a mais alta distinção, uma medalha com a inscrição do Talmude “Quem salva uma vida humana é como se salvasse um mundo inteiro”
· 1987: A República Portuguesa inicia o processo de reabilitação de Aristides de Sousa Mendes, condecorando-o com a Ordem da Liberdade e a sua família recebe as desculpas públicas. (Este facto ocorreu 17 anos após a morte de Salazar)
· 1994: O Presidente Mário Soares revela um busto em homenagem a Sousa Mendes, bem como uma placa comemorativa na “Rua 14 quai Louis-XVIII”, o endereço do consulado de Portugal em Bordéus em 1940.
· 1995: A Associação Sindical dos Diplomatas Portugueses (ASDP) cria um prémio anual com o seu nome.
· 1998: A Assembleia da República e o Governo português finalmente procedem à reabilitação oficial de Aristides de Sousa Mendes. A República Portuguesa condecora-o com a Cruz de Mérito a título póstumo pelas suas acções em Bordéus.
· 2006: Foi realizada uma acção de sensibilização “Reconstruir a Casa do Cônsul Aristides de Sousa Mendes”, na sua antiga casa em Cabanas de Viriato, Carregal do Sal e na Quinta do Crestelo, Seia – São Romão
· 2007: Aristides foi votado como um dos 10 maiores portugueses, através do programa “Grandes Portugueses”. Segundo a estatística, Sousa Mendes ficava em nono lugar com 5,9% dos votos. Mas, para grande surpresa da população, Aristides ficou em terceiro lugar com 13% dos votos. Á sua frente ficaram Salazar e Álvaro Cunhal. O defensor da individualidade foi José Miguel Júdice – Advogado num dos principais escritórios de advocacia de país, e professor Universitário. Foi bastonário da ordem dos advogados. É membro do Conselho da “Internacional Bar Association”. É comunista em jornais nacionais (Tem 57 anos).
Inês Rodrigues/Carolina Pinheiro/Joana Dinis/Miguel Miranda
Escola Secundária de Bocage (Setúbal)
Estudo Acompanhado
7ºF
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